sábado, 29 de agosto de 2009
CUIDAR...
Ao refletir sobre o cuidado certamente o colocaria entre os elementos essenciais para a vida: água, terra, fogo, ar e com fiúza o cuidado. A vida não existiria em totalidade, como existe hoje, se nela não se adequasse a arte de cuidar. Cuidar de si, cuidar do outro, cuidar do Mundo...
A enfermagem toma para si esta arte, profissionalizando-a. O ofício que dantes era prestado como forma de caridade, como meio de serviço à comunidade hoje é uma profissão – é interessante lembrar que o cuidado não pertence a um ofício ou a uma profissão apenas; cuidar é uma forma de se garantir a permanência da vida, logo, qualquer pessoa que assim o fizer está, pois, diante desta magnífica arte.
Infelizmente temos a visão de que cuidar é tratar da doença, adiar a morte. E na profissão que escolhi este conceito é repassado há anos. A associação do cuidado com a cura da doença dificulta por vezes a identificação da prática de enfermagem, da ferramenta da enfermagem.
O cuidar do corpo humano exige um olhar para a dimensão total do ser inclusive de sua essência existencial, e é nessa essência, na qual em minha opinião temos a oportunidade de definirmos nossa identidade de práxis. Mas muitas vezes submergimos, e perdemos a propriedade de mostrar o que realmente é o cuidar em nossa profissão.
Cuidar é sempre tomar conta de...
A diferença, para mim, é de como se cuida, de quem se cuida, onde se cuida...
Na minha futura profissão, por exemplo, o cuidado com a vida pode se dá de várias formas como, por exemplo: assistência direta ao paciente, um diálogo apenas que parece ser algo simples, mas que pode mudar muita coisa, cuidar para que o paciente seja atendido, cuidar das questões burocráticas como preencher formulários, encaminhar pacientes para cirurgia, fazer auditoria, cuidar para..., cuidar de...
... enfim cuidar para a vida.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Poema
domingo, 16 de agosto de 2009
O retrato de Dorian Gray
Quando li esse livro foi o começo das minhas leituras ''não-obrigatórias'', logo quando entrei de férias, estava na 8ª série se não me engano e senti uma abstinência por ler algo, acho que ainda era a adrenalina pós-ano letivo. Eis que surge então ''O retrato de Dorian Gray'' ele já estava em cima do baú há séculos, minha irmã já tinha lido pra escola; resolvi então ler... Achei tão''fininho''!
É um romance da literatura inglesa, sua história se passa no sec. XIX, na chamada era Vitoriana; época marcada pela luxuosidade e também por péssimas condições de grande parte dos trabalhadores.
Enredo:
Dorian é um rapaz jovem e bonito pertecente a alta sociedade. Este posa pra Basil Hallward seu amigo e pintor. Após ver seu retrato pronto, Gray exprime o desejo que seu quadro envelhecesse mas que ele ficasse eternamente jovem. Mal sabia ele que sua vontade seria atendida. O livro ganha mais emoção logo após a descoberta das mudanças ocorridas somente no seu quadro. A partir desse momento Dorian começa a refletir sobre o que fez em sua vida; seus questionamentos são longos, porém não monótonos, até que chega ao desfecho do livro que é muito intenso e chocante, Mesmo!!
Embora escrita há 2 séculos a temática da obra é notoriamente atual, questões como a importância da beleza dentro da sociedade, a inversão de valores e o medo de envelhecer torna-se cada vez mais presente em nossas vidas; inconscientemente assim como o próprio Dorian nos tornamos reféns desses mesmos dilemas.
*Autor da obra Oscar Wilde
sábado, 15 de agosto de 2009
Pirigulino Babilake
Composição: Pietro Leal
Quem foi que disse
Que homem não gosta de flor?
Que não acha o por do sol lindo?
Qual homem nunca dormiu chorando?
Qual deles nunca acordou sorrindo?
Quem te falou que pra ser homem de verdade
Não pode sentir medo
Nem tremer a ponta dos dedos
Nem sentir saudade?
Confesso que a gente não nasceu com a manha
Que nem mulher quando se assanha
Pedindo um pouco de carinho
Chega faceira, devagarzinho
Faz um chamego, bebe uma taça de vinho
Não muito diferente do cabra valente, enfezado
Basta pôr o amor do seu lado
Logo recebe um cheiro no pé do pescoço
Vai ver ficar manso o cabra que era um grosso
Tem que acabar com esse negócio
De tanto casamento, tanto divórcio
Que fulano é, ou fulana não é
Que isso é coisa de homem,
Que aquilo é coisa de mulher
Quero encher o peito e soltar o grito
E entrar na igreja todo bonito
Ir até o padre e dizer Amém,
Se isso é coisa de mulher,
Eu quero ser mulher também.