quinta-feira, 29 de abril de 2010
SUPEROUTRO
.......O filme de Edgar Navarro se passa na atmosfera baiana da loucura de um morador de rua esquizofrênico, que subverteu a lei da gravidade em pleno topo do Elevador Lacerda. Vale assistir, inclusive, pela interpretação genial de Bertrand Duarte.
SENSACIONAL!!!
Onde encontrar:
Locadora Casa do Cinema, Rio Vermelho.
Ou na mão de Sol (6º semestre) para gravação.
.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
A HISTÓRIA DO R.U DA UFBA
Era uma vez na Bahia
Na salvador, capital
Um grande elefante branco
Um belíssimo animal
Ele era meu e era seu
Patrimônio federal
Esse elefante anormal
Habita campus de lama
Savana ele não conhece
Repare na sua trama
Nunca saiu da Bahia
Mas é grande a sua fama
Foi falado paratodos
Cientistas de pouca idade
De boca a boca, evidente
Ele sem notoriedade
Pelo meio midiático
Ninguém soube a raridade
E na Universidade
Ele passou anos parado
Para o estudo aos espanhóis
E a um grupo politizado
Porém isso se acabou
Quando o bicho foi matado
Foi de uma morte matada
Institucionalizada
Para matarem a fome
De uma futura manada
Que será também defunta
Pra outra ser alimentada
Agora essa rara carne
Compram a cinco e cinqüenta
A preço de certas praças
Mas a gente não agüenta
Ou faz uma nova venda
Ou a gente arrebenta
Tá caro, tá caro, tá…
Tá salgada a refeição
R.U destemperado
Praça de Alimentação
Agora comer no shopping
É a melhor opção
Piadas aparte verão
Na salvador, capital
Camaradas bem unidos
Pelo o mesmo ideal
R.U bem temperado
Prato bom por um real
Pode vir senhor reitor
Para ver minha marmita
Para escutar o meu ronco
Duma barriga já aflita
Do caruru tu não come
Vai passar fome maldita
Tem pimenta nestes versos
Pois baiano sou bastante
E nessa tal Federal
Se o que falta é o picante
Então sinta mais o gosto
Dessa língua chamuscante
Ultrajante o restaurante
Neste estado, neste espaço
Já usado e reusado
E o pratinho a este preço
Sozinho, aqui me pergunto:
Será isso o que mereço?
Mas o piauiense
Paga, saibam só oitenta
O estudante lá da USP
Paga só um e noventa
E o de Feira de Santana?
O que a gente aqui só tenta
Prato bom por um real
Com saladas, grãos e soja
Macarrão, feijão e arroz
Pois não sou da sua corja
Um prato a cinco e cinqüenta
O aroma até me enoja
Vou comprar lá na baiana
Feliz, par de abarás
Abastecer de dendê
Meu organismo eficaz
Que precisa de comida
Mas não da cara demais
Faço rir o satanás
E sinceramente minto
Eu não como muitos livros
Eu ando lerdo, faminto
Onde é a aula de hoje?
Desesperado me sinto
Sento na minha cadeira
Confuso do meu lugar
Logo essa aula se acaba
E amanhã outra terá
E talvez não possa vir
Quando que vou me formar?
A fome me faz pensar
Com a barriga vazia
Vejo as cores da vertigem
Era uma vez na Bahia
Um seco universitário
Que fazia poesia
E o aberto elefante branco
Um belíssimo animal
Do qual não comeste nada
Nem um pedaço sem sal
Assim fica desnutrido
Morre pedindo um real
Na salvador, capital
Um grande elefante branco
Um belíssimo animal
Ele era meu e era seu
Patrimônio federal
Esse elefante anormal
Habita campus de lama
Savana ele não conhece
Repare na sua trama
Nunca saiu da Bahia
Mas é grande a sua fama
Foi falado paratodos
Cientistas de pouca idade
De boca a boca, evidente
Ele sem notoriedade
Pelo meio midiático
Ninguém soube a raridade
E na Universidade
Ele passou anos parado
Para o estudo aos espanhóis
E a um grupo politizado
Porém isso se acabou
Quando o bicho foi matado
Foi de uma morte matada
Institucionalizada
Para matarem a fome
De uma futura manada
Que será também defunta
Pra outra ser alimentada
Agora essa rara carne
Compram a cinco e cinqüenta
A preço de certas praças
Mas a gente não agüenta
Ou faz uma nova venda
Ou a gente arrebenta
Tá caro, tá caro, tá…
Tá salgada a refeição
R.U destemperado
Praça de Alimentação
Agora comer no shopping
É a melhor opção
Piadas aparte verão
Na salvador, capital
Camaradas bem unidos
Pelo o mesmo ideal
R.U bem temperado
Prato bom por um real
Pode vir senhor reitor
Para ver minha marmita
Para escutar o meu ronco
Duma barriga já aflita
Do caruru tu não come
Vai passar fome maldita
Tem pimenta nestes versos
Pois baiano sou bastante
E nessa tal Federal
Se o que falta é o picante
Então sinta mais o gosto
Dessa língua chamuscante
Ultrajante o restaurante
Neste estado, neste espaço
Já usado e reusado
E o pratinho a este preço
Sozinho, aqui me pergunto:
Será isso o que mereço?
Mas o piauiense
Paga, saibam só oitenta
O estudante lá da USP
Paga só um e noventa
E o de Feira de Santana?
O que a gente aqui só tenta
Prato bom por um real
Com saladas, grãos e soja
Macarrão, feijão e arroz
Pois não sou da sua corja
Um prato a cinco e cinqüenta
O aroma até me enoja
Vou comprar lá na baiana
Feliz, par de abarás
Abastecer de dendê
Meu organismo eficaz
Que precisa de comida
Mas não da cara demais
Faço rir o satanás
E sinceramente minto
Eu não como muitos livros
Eu ando lerdo, faminto
Onde é a aula de hoje?
Desesperado me sinto
Sento na minha cadeira
Confuso do meu lugar
Logo essa aula se acaba
E amanhã outra terá
E talvez não possa vir
Quando que vou me formar?
A fome me faz pensar
Com a barriga vazia
Vejo as cores da vertigem
Era uma vez na Bahia
Um seco universitário
Que fazia poesia
E o aberto elefante branco
Um belíssimo animal
Do qual não comeste nada
Nem um pedaço sem sal
Assim fica desnutrido
Morre pedindo um real
Denisson Palumbo
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
São tantas as possibilidades...
Galera, ano passado, numa palestra bem lúdica no Congresso de enfermagem pediátrica e neonatal em Floripa, falando das possibilidades do nosso corpo, da nossa mente, da nossa criatividade em diversos âmbitos da nossa vida(trabalho, estudos, em fim) foi passado esse vídeo( no link). Encontrei ele no youtube...
Incrível como eles conseguem fazer diversos sons, inclusive de instrumentos musicais, utilizando apenas a voz.
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