terça-feira, 9 de junho de 2009

Coisa de menino, coisa de menina

"...Agora, quanto à questão, posso afirmar que a separação de "brinquedo de menino" e "brinquedo de menina" é um tanto negativa e, causa influências não só no psiquismo da menina, mas também no do menino.
Vejamos o fato de se atribuir à menina as brincadeiras com bonecas, casinhas, fogõezinhos, roupinhas, etc. Isto é fruto de uma mentalidade um tanto antiquada, onde o interesse do "grupo" era adequar ou preparar a mulher para assumir o papel de mãe, para cuidar dos filhos, da casa, isto porque para este grupo, a mulher deva ser assim, como um “objeto” que tinha uma determinada função, atribuída sempre de acordo com as necessidades, não dela, e sim do grupo.
Tais funções, é evidente, colocavam a mulher em uma posição de inferioridade e cercavam todos os seus potenciais criativos, sempre em acordo com as necessidades do grupo. O fato de uma menina brincar com “coisas de menino” (bola, luta, e outros) não vai de modo algum reduzir ou interferir em sua feminilidade pois ela é inata e, portanto tais proibições, os " não pode ", " não faça ", são sinais ainda restantes deste interesse do grupo citado e, que refletem em nosso meio gerando uma sociedade machista e patriarcal, onde se pretende a todo custo manter a mulher em uma posição de inferioridade..."


Autor: Thiago Fiel
(Acadêmico do 5º semestre, do DAenf)

"A transformação para uma sociedade menos machista e menos conflitiva denpende das nossas atitudes, a medida que desenvolvemos uma consciência de que tanto a mulher quanto o homem tem um espaço na sociedade, que nem deve ser superior nem inferior, mas que somem esforços para construção social"

Sabiny Ribeiro
(5º semestre)

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